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Jogo do Bicho: Gavião, Águia ou Falcão?

Você conseguiria distinguir quais são estas espécies?!



Gaviões, águias e falcões são aves extremamente habilidosas para caçar, conhecidas como aves de rapina. Mas quais as diferenças entre elas?





Os falcões são aves de pequeno a médio porte, pertencentes à família Falconidae. Suas asas são estreitas e pontiagudas, destacando-se em voos rápidos e lineares. Para caçar, utilizam o bico na captura e morte de suas presas. Não constroem ninhos, nidificando em ocos de árvores ou em ninhos de outras aves. A exceção fica por conta do carcará. Sua reprodução ocorre todos os anos, com o nascimento de dois ou mais filhotes por período reprodutivo. No Brasil, são conhecidas 21 espécies, sendo Falco peregrinus (falcão peregrino) e Falco femoralis (falcão de coleira) muito usados na Falcoaria.













Águias são animais de médio a grande porte, classificados nas famílias Accipitridae e Pandionidae. Costumam planar em voos circulares através de suas asas longas e largas. Com garras grandes e poderosas, caçam suas presas por perfuração. São capazes de construir ninhos, que abrigam um ou dois filhotes a cada reprodução (normalmente a cada dois ou três anos). São reconhecidas cerca de 9 espécies de águias no Brasil, sendo Pandion haliaetus (águia-pescadora) a única espécie da família Pandionidae, uma migrante do hemisfério Norte.










Gaviões, geralmente, são aves de pequeno a médio porte. Porém, existem exceções como o Gavião-real (Harpia harpyja), que pode chegar até 2 metros de envergadura das asas e pesar mais do que a Águia-americana (Haliaeetus leucocephalus). Pertencem à família Accipitridae. Assim como as águias, planam durante o voo e utilizam suas potentes garras para caçar. Suas asas são longas, largas, porém, mais arredondadas. Também constroem ninhos; contudo, apresentam mais filhotes por reprodução em comparação às águias. São reconhecidas mais de 40 espécies no Brasil.













Águias e gaviões possuem muitas características em comum e exceções que chegam a confundir até os ornitólogos mais experientes. Desta forma, alguns pontos podem ser observados para a identificação das espécies: cores e padrões de plumagem, forma das asas e da cauda, formato da cabeça e do bico, cor da íris, vocalização (em menor grau), registros anteriores no local de avistamento, hábitat, dieta e o tipo de voo.



Fonte: Aves de Rapina Brasil.



 




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