O aumento da população mundial, que segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU) já passa dos 8 bilhões de pessoas em 2023, demanda a crescente necessidade por recursos para consumo. O modelo linear atual de produção é baseado na extração, processamento, uso e descarte dos materiais resultantes dos produtos e serviços. Neste cenário, há um claro desequilíbrio entre a disponibilidade de recursos naturais e a retirada destes elementos para suprir a produção econômica mundial.
Devido a pressões internacionais, nações como a China e a União Europeia começaram a repensar suas estratégias econômicas, adotando um modelo de produção circular em que o design do produto é o mais importante para garantir sua eficácia de uso e a redução dos impactos ambientais.
A circularidade na produção de materiais segue os princípios de exclusão dos resíduos e da poluição (como materiais tóxicos), máxima utilização durante o tempo de vida útil e a regeneração dos recursos materiais e sistemas naturais.
O fluxo de materiais na Economia Circular apresenta os fundamentos de controle de estoques finitos, equilíbrio de recursos naturais renováveis, otimização no rendimento dos produtos dentro dos ciclos técnicos e biológicos, além da eliminação de externalidades negativas.
Dentro da era da Sustentabilidade, este conceito atua como uma mudança na perspectiva econômica mundial, trazendo avanços para os negócios sob o ponto de vista socioeconômico e ambiental.
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