Neste 14 de maio, comemora-se o World Migratory Bird Day 2022. E para lembrarmos da importância destes animais para a dinâmica ecológica do planeta, que tal conhecer as aves migratórias que ocorrem no litoral do Nordeste brasileiro?
Limnodromus griseus. Conhecido por maçarico-de-costa-branca. Seu modo alimentar é bem característico, fincando seu bico na lama ou areia como uma máquina de costura. No Brasil, ocorre em regiões de mangue e praias lamacentas. Encontra-se criticamente ameaçado de extinção.
Charadrius wilsonia. Conhecido por batuíra-bicuda. Seu nome científico é em homenagem ao naturalista Alexander Wilson, e significa Pássaro amarelado de Wilson. A subespécie C. w. crassirostris costuma nidificar em dunas na restinga de praias do Amapá ao litoral norte da Bahia. Encontra-se vulnerável à extinção.
Sterna dougallii. Conhecido por trinta-réis-róseo, andorinha-do-mar-rósea, gaivina rosada ou garajau-rosado. Costuma ser agressiva e territorialista na defesa de seu ninho. É uma ave muito sensível à presença humana, sobretudo em época de reprodução. Encontra-se vulnerável à extinção.
Calidris canutus. Conhecido por maçarico-de-papo-vermelho por conta de sua plumagem de primavera. Seu nome científico significa Pássaro da orla do Rei Canuto, um rei que governou a Inglaterra, Dinamarca e Noruega entre 1016 e 1035, representado na série Vikings Valhalla. No Brasil, ocorre a subespécie Calidris canutus rufa que se encontra criticamente ameaçada devido à superexploração do caranguejo-ferradura na Baía de Delaware (EUA). Este crustáceo é item essencial de sua dieta, garantindo energia para sua migração rumo ao Ártico.
Calidris pusilla. Conhecido por maçarico-rasteirinho. Ave limícola que se alimenta de insetos aquáticos e crustáceos. No Brasil, concentra-se ao norte nas Reentrâncias Paraenses e Maranhenses, e no litoral do Amapá e Pernambuco. Encontra-se ameaçado de extinção.
Fontes: Aves Migratórias do Nordeste/ WikiAves.
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